Autor:
Rodrigo Antonio Brandão Neto
Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Última revisão: 12/12/2018
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Paciente de 49 anos de idade, sexo feminino, com história de neurocisticercose, há 10 anos, tendo sido tratada por 2 anos. Apresentou um quadro de confusão mental, fala de conteúdo inadequado com duração menor que 1 hora, com melhora espontânea, e novo episódio de confusão mental e alteração de fala. Foi realizada tomografia computadorizada (TC) de crânio, conforme a Figura 1.
TC: tomografia computadorizada.
Figura 1 - TC de crânio.
A imagem demonstra lesões calcificadas, representando lesões por cisticerco antigas calcificadas e outra lesão cística hipodensa com reforço em anel com um nódulo hiperdenso, representando lesão cística de neurocisticercose com a lesão hipodensa representando o escólex do cisticerco. A literatura descreve esse aspecto de lesões em diferentes fases evolutivas da neurocisticercose, representando cisticercos vivos e mortos.
Na encefalite por cisticerco, uma forma de apresentac¸a~o grave da doenc¸a; a TC revela mu´ltiplas leso~es com reforc¸o anelar ou homoge^neo circundadas por intenso edema cerebral, sendo descrita a forma localizada da encefalite aguda, com bom progno´stico cli´nico. Devido ao fato de ser um paciente sintomático com encefalite ativa, foi indicado tratamento com praziquantel.
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