AMIODARONA (ORAL; INJETÁVEL)(substância ativa)
ATLANSIL (Sanofi-Aventis)
assinalado com G
SIMILAR
ANCORON (Libbs); ANGIODARONA (Cazi); ANGYTON (Royton); CARDIOCORON (Teuto); COR MIO (Hexal); MIOCORON (Cristalia); MIOCOR (UCI); MIODARID (Neo Química); MIODARON (Biosintética); MIODON (Biolab Sanus)
cloridrato de AMIODARONA
COMPRIMIDO 100 mg: ATLANSIL; G
COMPRIMIDO 200 mg: ATLANSIL; G
INJETÁVEL (solução) 150 mg/3 mL: ATLANSIL
ARMAZENAGEM ANTES DE ABERTO
Temperatura ambiente (15-30°C).
Proteção à luz: sim, necessária.
Aparência da solução: amarelo pálido.
antiarritmico [benzofurano (derivado); antiarritmico classe III].
arritmia ventricular (tratamento e prevenção).
prolonga a duração do potencial de ação e o período refratário em todos os tecidos do coração, por ação direta nos tecidos, sem afetar significativamente o potencial de membrana. Na classificação de Vaughan Williams: antiarritmico Classe III, com algumas propriedades
da Classe I. Absorção: lenta e variavel (25 a 55% de uma dose oral). Biotransformação: ampla no fígado (um metabolito ativo); 300 mg de AMIODARONA liberam cerca de 9 mg de iodo. Ação antiarrítmica - início: pode variar de 2 a 3 dias a 2 a 3 meses.
Eliminação: biliar.
USO ORAL – DOSES
• doses em termos de cloridrato de AMIODARONA.
ADULTOS
arritmias ventriculares
dose de ataque: 800 a 1600 mg por dia, em doses divididas (se houver problema gastrintestinal ou se a dose for maior que 1 g, tomar durante refeição), durante 1 a 3 semanas, ou até que ocorra uma resposta terapêutica ou reação adversa; a seguir 600 a 800 mg por dia, durante 1 mês, diminuída a seguir até a menor dose efetiva de manutenção.
dose de manutenção: 200 a 600 mg por dia.
taquicardia supraventricular
dose de ataque: 600 a 800 mg por dia, durante 1 semana, ou até que ocorra uma resposta terapêutica ou reação adversa; reduzir então a dose para 400 mg por dia, durante 3 semanas.
dose de manutenção: 200 a 400 mg por dia.
IDOSOS: são mais propensos aos efeitos neurotóxicos; como são mais sensíveis aos efeitos dos hormônios da tireoide, podem ser também mais sensíveis aos efeitos da AMIODARONA sobre a tireoide.
CRIANÇAS
arritmias ventriculares ou supraventriculares
dose de ataque: 10 mg por kg de peso corporal por dia, durante 10 dias, ou ate que ocorra uma resposta terapêutica ou reação adversa.
dose de manutenção: 5 mg por kg de peso por dia, durante diversas semanas; reduzir então gradativamente as doses até a menor dose efetiva.
USO INJETÁVEL – preparação
AMIODARONA (solução) 150 mg/3 mL – INFUSÃO INTRAVENOSA
(rápida)
DILUIÇÃO
Diluente: Glicose 5%. Volume: para se obter uma concentração de 1,5 mg/mL (3 mL de AMIODARONA para 100 mL de Glicose 5%).
Estabilidade após diluição com Glicose 5%
Em recipiente de PVC: 2 h.
Em recipiente de vidro ou poliolefina: 24 h.
TEMPO DE INFUSÃO: ver tabelas dos fabricantes em função da indicação.
AMIODARONA (solução) 150 mg/3 mL – INFUSÃO INTRAVENOSA
(lenta)
DILUIÇÃO
Diluente: Glicose 5%. Volume: para se obter uma concentração de 1,8 mg/mL (18 mL de AMIODARONA para 500 mL de Glicose 5%).
Estabilidade após diluição com Glicose 5%
Em recipiente de PVC: 2 h.
Em recipiente de vidro ou poliolefina: 24 h.
TEMPO DE INFUSÃO: ver tabelas dos fabricantes em função da indicação.
USO INJETÁVEL – DOSES
• doses em termos de cloridrato de AMIODARONA.
ADULTOS
arritmias ventriculares (fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular hemodinamicamente instável): dose inicial de aproximadamente 1000 mg nas primeiras 24 horas. Ver tabelas dos fabricantes em função da indicação.
IDOSOS: são mais propensos aos efeitos neurotóxicos; como são mais sensíveis aos efeitos dos hormônios da tireoide, podem ser também mais sensiveis aos efeitos da AMIODARONA sobre a tireoide.
CRIANÇAS: eficácia e seguranca do injetável não estabelecidas em menores de 18 anos.
D (ver classificação página 8)
eliminado no leite (cerca de 25% de uma dose materna). Não amamentar.
choque cardiogênico; disfunção sinonodal grave resultando em bradicardia sinusal; bloqueio
atrioventricular de segundo ou terceiro grau; bradicardia que levou à sincope (exceto quando
usada concomitantemente com marca-passo).
toxicidade pulmonar (pode causar); doença pulmonar (pre-existente); pneumonite hipersensível (descontinuar a droga); pneumonite intersticial (descontinuar a droga); paciente com arritmia com risco de morte (pode levar à morte subita); alteração das funções da tireoide (pode causar); dano hepático (pode causar); necrose hepática (pode ocorrer, se a infusão for rápida e em alta dosagem); microdepósitos na córnea (pode causar); neuropatia óptica (pode causar); reação de fotossensibilidade (pode ocorrer) (recomenda-se usar protetor solar); hipotensão (pode causar); bradiarritmia sinusal e/ou bloqueio atrioventricular (pode causar); risco de pro-arritmias (na
terapia parenteral).
REAÇÕES MAIS COMUNS (sem incidência definida):
ATENÇÃO: as reações adversas são geralmente relacionadas às doses e ao tempo de tratamento;
podem demorar até anos para aparecer; podem persistir até meses após a suspensão do tratamento.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: fadiga, mal-estar, tremores, tontura.
GASTRINTESTINAL: náusea; vômito; constipação intestinal.
CARDIOVASCULAR: pressão baixa.
OFTÁLMICO: distúrbios visuais, microdepósitos assintomáticos na córnea.
METABÓLICOS: diminuição da função da tireoide.
RESPIRATÓRIO: toxicidade pulmonar grave.
DERMATOLÓGICO: sensibilidade a luz.
ATENÇÃO COM OUTROS PRODUTOS. A AMIODARONA:
• pode aumentar a ação de: anticoagulante cumarínico.
• pode aumentar a ação e os efeitos tóxicos de: digitalico; fenitoina; outro antiarritmico.
• não deve ser associada a: cisaprida; dofetilida; dronedarona; indinavir; nelfinavir; fenotiazina (clorpromazina, prometazina etc); pimozida; quinolona (norfloxacino, levofloxacino e outras); ritonavir; saquinavir; tipranavir.
• o tratamento exige médico especializado em arritmias e com experiência no uso da AMIODARONA.
• idosos são mais sensíveis a problemas de tireoide e neurológicos com a AMIODARONA.
• exige cautela se houver cirurgia, inclusive tratamento de emergência odontológica.
• usar um protetor solar e roupas adequadas para prevenir queimaduras até meses depois da interrupção do tratamento.
• o paciente deve fazer acompanhamento com oftalmologista.
• checar periodicamente: transaminases; fosfatase alcalina; condição pulmonar (ausculta; raios X antes de iniciar o tratamento e a seguir a cada 3 ou 6 meses; broncoscopia pode ser útil em caso de toxicidade pulmonar); teste de função pulmonar (antes do tratamento e na suspeita de toxicidade pulmonar); testes de função da tireoide (antes do tratamento e periodicamente); eletrocardiograma; exames oftalmológicos (antes do tratamento e se suspeitar de toxicidade ocular); dosagem da AMIODARONA no plasma.
• deficiência de potássio ou magnésio: corrigir antes de iniciar a terapia.
• não ingerir suco de toranja (“grapefruit”) durante tratamento com AMIODARONA por via oral.
• durante a administração da AMIODARONA: monitorar o paciente através de eletrocardiograma e pressão sanguínea.
• avisar ao médico antes de parar de tomar o medicamento.