(Oral) (substância ativa)
Referência: Florinefe (Bristol-Myers-Squibb)
Genérico: não
Comprimido 0,1 mg: Florinefe
corticosteroide [glicocorticoide sintético].
insuficiência adrenocortical primária e secundária (Doença de Addison); síndrome adrenogenital da perda de sal.
mecanismo não está completamente elucidado. Ação é similar à da hidrocortisona, principalmente no balanço eletrolítico, entretanto é mais intensa e prolongada. Atua nos túbulos renais distais aumentando a reabsorção de íons sódio do fluido tubular para o plasma; aumenta a excreção urinária de íons potássio e hidrogênio.
Uso oral
• doses em termos de acetato de Fludrocortisona.
Adultos
insuficiência adrenocortical: a dose usual é de 0,1 mg, 1 vez por dia, geralmente associada com cortisona ou hidrocortisona. Pode ser feito ajuste dependendo da gravidade da doença e da resposta do paciente. A dose pode variar de 0,1 mg, 3 vezes por semana a 0,2 mg, 1 vez por dia. Se ocorrer hipertensão, a dose deve ser reduzida para 0,05 mg, 1 vez por dia.
síndrome adrenogenital da perda de sal: 0,1 a 0,2 mg, 1 vez por dia.
Idosos: selecionar a dose com cautela, geralmente iniciando com as doses mais baixas, devido à maior probabilidade de doenças concomitantes e o tratamento com outros medicamentos. Crianças: segurança e eficácia não estabelecidas.
Classe C
excretado no leite; administrar com cautela.
hipersensibilidade a corticosteroides; infecção fúngica sistêmica.
tuberculose; hipotireoidismo; cirrose; herpes simplex ocular; instabilidade emocional ou tendência psicótica (pode agravar); colite ulcerativa; diverticulite; anastomose intestinal recente; úlcera péptica ativa ou latente; insuficiência renal; pressão alta; osteoporose; miastenia grave; diabetes mellitus.
Cardiovascular: pressão alta; inchaço; hiperplasia cardíaca; insuficiência cardíaca congestiva.
Hematológico: perda de potássio, alcalose hipocalêmica.
•pode potencializar a diminuição de potássio no sangue com: anfotericina B; diurético depletor de potássio (ex.: ácido etacrínico, furosemida).
•pode aumentar a possibilidade de arritmia e toxicidade digitálica associada à diminuição de potássio com: glicosídeo digitálico (ex.: digoxina).
•pode aumentar a ação de: anticoagulante oral.
•pode diminuir a ação de: antidiabético oral; ácido acetilsalicílico; vacinas.
•pode ter a ação diminuída por: barbiturato; fenitoína; rifampicina.
•pode ter a ação aumentada por: estrogênio.
•pode aumentar a possibilidade de úlcera com: ácido acetilsalicílico.
•pode aumentar a possibilidade de edema com: esteroide anabolizante.
•corticosteroides podem mascarar sinais de infecção e novas infecções podem surgir durante o seu uso, sendo necessário utilizar tratamento adequado com um antibacteriano.
•o uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata sub- capsular, glaucoma com possível nervo óptico e o estabelecimento de infecções oculares por fungos ou vírus.
•checar os eletrólitos séricos durante o tratamento prolongado. Pode ser necessário restringir a ingestão de sal de alimentos e medicamentos e fazer a suplementação com potássio.
•não vacinar o paciente durante o tratamento.
•para evitar a insuficiência adrenal, doses de apoio devem ser administradas em períodos de estresse (trauma, cirurgia, doença grave) durante o tratamento com Fludrocortisona e até um ano após o término.
•descontinuar o produto gradualmente para minimizar efeitos adversos.
Panotil – solução otológica. Cada 1 mL contém: acetato de Fludrocortisona 1 mg + cloridrato de lidocaína 40 mg + sulfato de polimixina B 10.000 UI + sulfato de neomicina 10 mg. Zambon.