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Eletrocardiograma 42

Autores:

Fernando de Paula Machado

Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Residência em Clínica Médica no Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). Residência em Cardiologia pelo Instituto do Coração (InCor) do HC-FMUSP. Médico Diarista do Pronto-Atendimento do Hospital Sírio-Libânes.

Leonardo Vieira da Rosa

Médico Cardiologista pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Médico Assistente da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Doutorando em Cardiologia do InCor-HC-FMUSP. Médico Cardiologista da Unidade Coronariana do Hospital Sírio Libanês.

Última revisão: 01/04/2019

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Quadro Clínico

Homem de 60 anos trazido à sala de emergência com síncope.

Eletrocardiograma do paciente

 


Ver diagnóstico abaixo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Interpretação

 

1-     Ritmo sinusal, FC = 72

2-     Intervalo PR normal

3-     Morfologia da onda P normal

4-     QRS de duração normal e eixo em + 30º

5-     Onda T: negativa de V2- V6 e em DI/DII/DIII/aVF, profunda e simétrica

6-     Intervalo QT aumentado

 

Diagnóstico

 

            Onda T Cerebral em paciente com acidente vascular cerebral isquêmico.

 

Comentários

 

Avaliação da onda T:

 

1)     Onda T negativa:

a.     S1Q3T3: tromboembolismo pulmonar, variação na gestação

b.    Profunda e Difusa:

                                          i.    Intervalo QT longo: acidente vascular cerebral, hemorragia subaracnóide, efeito digitálico, tromboembolismo pulmonar, estado epilético não convulsivo, miocárdio atordoado

                                         ii.    Intervalo QT normal: Infarto do miocárdio, infarto subendocárdico, síndrome de Wellen, hipertrofia ventricular (“strain”), variação normal do adolescente, coração de atleta

2)     Onda T positiva e apiculada:

a.     Isquêmica: fase hiperaguda do infarto do miocárdio, angina de Prinzmetal, infarto do miocárdio em evolução

b.    Não isquêmica: hipercalemia, repolarização precoce, hemopericárdio, hipertrofia ventricular esquerda, bloqueio de ramo esquerdo, pericardite aguda

            Desde 1954 há descrição de alterações eletrocardiográficas em eventos cerebrovasculares, mais comumente inversão de onda T, intervalo Qt longo, ondas U aumentadas e alterações do segmento ST. A maioria dos casos tem acidente vascular cerebral hemorrágico, mas também são vistas alterações no AVC isquêmico, tumores cerebrais e trauma. As alterações no ECG podem ocorrer devido ativação do sistema neurohumoral, com aumento de catecolaminas levando a alterações elétricas e lesões miocárdicas.

 

 

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