Autor:
Rodrigo Antonio Brandão Neto
Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Última revisão: 29/03/2021
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Paciente de55 anos de idade com quadro de dor torácica súbita. Realizou ultrassonografia (USG)pulmonar, com a seguinte imagem:
Podemosobservar o lung point, ou ponto pulmonar: é o ponto exato em que apleura para de deslizar; e no modo M podemos observar o sinal da estratosfera,comparado ao padrão normal (vide capítulo de ultrassonografia pulmonar).
A USG detórax point of care tem ganho cadavez mais espaço no departamento de emergência, com sensibilidade maior do que95% e especificidade próximo a 99%, se realizada por pessoal experiente. Emcomparação com o RX de tórax, uma revisão publicada em 2013 por Raja ecolaboradores mostrou que a USG tem sensibilidade superior à da radiografia detórax no diagnóstico de pneumotórax (90,9% vs. 50,2%). Em um pulmão sadio, hácomumente reverberação ultrassonográfica distal à pleura que se parece com umacauda de cometa e um sinal deslizante do movimento da pleura visceral ao longoda pleura parietal lung sliding. Na presença de ar intrapleural,aderências pleurais, derrames e doença parenquimatosa, um pequeno pneumotóraxpode ser localizado, e, portanto, o sinal da pleura deslizante e a reverberaçãoda cauda do cometa são perdidos.
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