FECHAR
Feed

Já é assinante?

Entrar
Índice

Medicamentos para Alívio da Enxaqueca

Última revisão: 15/09/2015

Comentários de assinantes: 0

Reproduzido de:

Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]

Série B. Textos Básicos de Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Brasília / DF – 2010

 

2.3 Medicamentos para Alívio da Enxaqueca

O tratamento farmacológico de enxaqueca pode ser agudo (abortivo) ou preventivo (profilático), e pacientes com crises frequentes e graves podem requerer ambas as abordagens. Tratamento agudo de enxaqueca é orientado pela intensidade da crise dolorosa e pela resposta prévia a tratamento, tendo por propósito a cessação da dor. Tratamento de manutenção é reservado para indivíduos com enxaqueca recorrente (crises em 15 ou mais dias do mês, por mais de três meses, na ausência de abuso de medicamentos), processo por vezes incapacitante, podendo afetar a execução de atividades diárias e a qualidade de vida50. No tratamento intercrises, pretende-se o espaçamento dos episódios dolorosos e a redução de gravidade e de duração das crises. Quando uma crise intensa se prolonga por mais de 72 horas, com repercussões físicas e emocionais, diz-se que o paciente está em estado enxaquecoso (ou migranoso), o qual é frequentemente causado por abuso de medicamentos, relacionado à cefaleia de rebote. Vários medicamentos, isoladamente ou em combinação, são usados para controle sintomático das crises: ácido acetilsalicílico, isolado ou com metoclopramida, que se mostra tão eficaz quanto triptanas; paracetamol, isolado ou com cafeína; ibuprofeno (entre os AINE) que melhora a dor em comparação a placebo; ergotamina que melhora a dor em comparação a placebo, mas é menos eficaz que triptanas e causa náusea e vômito; triptanas que superam placebo e ergotamina mais cafeína, mas não ácido acetilsalicílico mais metoclopramida, e cujos estudos trazem resultados conflitantes, além de não poderem ser usados por pessoas com doença isquêmica cardíaca51. A American Academy of Family Physicians e o American College of Physicians of American Society of Internal Medicine52 propõem analgésicos não-opioides (ácido acetilsalicílico e paracetamol), AINE (ibuprofeno) e combinação de cafeína como terapia de primeira linha. Quando houver náusea, metoclopramida (agente antiemético e pró-cinético)pode ser combinada a analgésicos não-opioides para acelerar a absorção destes últimos. Entretanto, não é recomendada rotineiramente em adultos e não deve ser administrada a pacientes mais jovens, pois pode causar distonia. Para a profilaxia de enxaqueca, têm sido estudados antidepressivos tricíclicos, bloqueadores beta-adrenérgicos e anticonvulsivantes. Apenas para alguns desses fármacos há provas consistentes sobre eficácia na prevenção de enxaqueca. Medicamentos preventivos são selecionados com base em perfis de efeitos adversos e condições mórbidas coexistentes nos pacientes53.

Alguns pacientes requerem ambas as modalidades de tratamento. Intervenção precoce a cada episódio de dor evita escalonamento para a fase mais grave e pode aumentar a eficácia de tratamento54.

Em crianças, a profilaxia de enxaqueca se justifica quando há absenteísmo escolar. No entanto, há pouca verificação sobre a eficácia dos medicamentos neste contexto55.

Avaliando a progressão de enxaqueca decorrente de uso excessivo de medicamentos analgésicos, observou-se que AINE, entre os grupos farmacológicos testados, foram os únicos medicamentos protetores nos pacientes com menos de 10 dias de cefaleia no período inicial56.

Ácido acetilsalicílico em combinação a metoclopramida mostra-se tão eficaz no alívio da dor quanto sumatriptana e zolmitriptana51. O fármaco tem sido substituído no tratamento de dores agudas em razão de seus efeitos adversos, principalmente gastrintestinais. Revisão sistemática57 de 9 ensaios clínicos aleatórios, duplo-cegos e controlados (n=2.852) por placebo avaliou frequências de eventos adversos (EA) e reações adversas (RAM) relacionadas ao uso de dose única de 1.000 mg de ácido acetilsalicílico em crises de enxaqueca, cefaleias de tensão e dor dentária. Índices de EA foram de 14,9% versus 11,1% (NND: 26), respectivamente em pacientes distribuídos para tratamento ativo e placebo, sendo mais comuns os que afetaram sistema gastrintestinal (5,9% versus 3,5%; NND: 42). RAM constatadas foram menores: 6,3% versus 3,9%, respectivamente para ácido acetilsalicílico e placebo (NND: 42), repercutindo especialmente no trato gastrintestinal (3,1% versus 2,0%; NND: 91). EA e RAM foram leves a moderadas. Com tais resultados, a seleção deve guiar-se por eficácia em vez de tolerabilidade (ver monografia, página 369).

Cloridrato de amitriptilina é o antidepressivo mais estudado quanto a efeitos preventivos, tendo resposta cerca de 20% mais alta do que a de placebo. Em crianças também se verificou eficaz58. Entre outros representantes, causa mais sedação. Seus principais efeitos adversos se devem à ação atropínica59 (ver monografia, página 512).

Cloridrato de propranolol é betabloqueador adrenérgico utilizado na profilaxia de enxaqueca. Em revisão Cochrane, propranolol demonstrou maior eficácia do que placebo (26 estudos). Em 47 ensaios foi comparado a outros betabloqueadores, antagonistas do cálcio e uma variedade de agentes sem que se documentassem nítidas diferenças, embora isso possa ser atribuído a pequenos tamanhos de amostra. Pela falta de estudos de longo prazo, não foi possível definir se seus efeitos são permanentes depois da suspensão da profilaxia. Seus efeitos adversos são principalmente cardiovasculares e neuropsicológicos60. Outros representantes betabloqueadores, posteriormente estudados, mostraram eficácia semelhante, o que sugere efeito de classe61. Em enxaqueca de crianças, revisão Cochrane62identificou propranolol como tendo eficácia profilática, embora em estudo de insuficiente qualidade metodológica (ver monografia, página 594).

Paracetamol também pode ser utilizado, tendo eficácia bem demonstrada, tanto isoladamente63 quanto em combinação a ácido acetilsalicílico e cafeína64. Somente em dose de 1.000 mg foi mais eficaz do que placebo no alívio de dor em 50% por 2 horas (NNT=7,8) em casos de enxaqueca leve a moderada. Em dose de 650 mg, mostrou-se ineficaz65. Comparativamente a AINE, mostrou-se menos eficaz no tratamento da crise de enxaqueca (ver monografia, página 898).

 

Referências

1.BURKE, A.; SMYTH, E.; FITZGERALD, G. A. Analgesic-antipyretic agents: pharmacotherapy of gout. In: BRUNTON, L. L; LAZO, J. S.; PARKER, K. L. (Eds.).

Goodman & Gilman´s The Pharmacological Basis of Therapeutics. 11. ed. New York: McGraw-Hill, 2006. p. 671-715.

2.WU, C. L.; LIU, S. S. Neural blockade: impact on outcome. In: COUSINS, M. J. et al. (Eds.). Cousins and Bridenbaugh’s neural blockade in clinical anesthesia and pain medicine. 4. ed. Philadelphia: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins, 2009. p.144-158.

3.SIDDALL, P. J.; COUSINS, M. J. Introduction to pain mechanisms: implications for neural blockade. In: COUSINS, M. J et al. (Eds.). Cousins and Bridenbaugh’s neural blockade in clinical anesthesia and pain medicine. 4. ed. Philadelphia: Wolters Kluwer/ Lippincott Williams & Wilkins, 2009. p. 661-692.

4.SMITH, H. S. Potential analgesic mechanisms of acetaminophen. Pain Phys., [S.l.], v. 12, p. 269-280, 2009.

5.SCHUG, A. S.; MANOPAS, A. Update on the role of non-opioids for postoperative pain treatment. Best Pract. Res. Clin. Anesthesiol., [S.l.], v. 21, n. 1, p. 15-30, 2007.

6.WANNMACHER, L. Analgésicos não-opióides. In: WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. (Eds.). Farmacologia Clínica para Dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 205-213.

7.THOMAS, J.; VON GUNTEN, C. F. Pharmacologic therapies for pain. In: VON ROENN, J. H.; PAICE, J. A.; PREODOR, M. E. (Eds.). Current diagnosis & treatment of pain. New York: Lange Medical Books/McGraw-Hill, 2006. p. 21-37.

8.ONG, C. K. S.; LIRK, P.; TAN, C. H.; SEYMOUR, R. A. An evidence-based update on nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Clin. Med. Res., [S.l.], v. 5, n. 1, p. 19-34, 2007.

9.GLATSTEIN, M.; SCOLNIK, D. Fever: to treat or not to treat? [Editorial] World J. Pediatr., [S.l.], v. 4, n. 4, p. 245-247, 2008.

10.EL-RHADI, A. S. M. Why is the evidence not affecting the practice of fever management? Arch. Dis. Child., London, v. 93, n. 11, p. 918-920, 2008.

11.WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Febre: mitos que determinam condutas. In: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Farmacoterpia baseada em evidências: Temas selecionados. Brasília: OPAS, v. 1, n. 9, ago. 2004. Disponível em: <http://www.opas.org.br/medicamentos/temas>. Acesso em: 23 ago. 2009.

12.EL-RHADI, A. S. M. Why is the evidence not affecting the practice of fever management? Arch. Dis. Child, London, v. 93, n. 11, p. 918-920, 2008.

13.JAYNE, E. et al. Single dose oral aspirin for acute pain (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 2, 2009. Oxford: Update Software. Art. No. CD002067. DOI: 10.1002/14651858.CD002067.pub3. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/ portal/php/index.php>.

14.WANNMACHER, L. Paracetamol versus dipirona: como mensurar o risco? In: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Farmacoterapia baseada em evidências: Temas Selecionados. Brasília: OPAS, v. 2, n. 5, abr. 2005. Disponível em: <www.opas.org.br/medicamentos/temas>. Acesso em: 23 ago. 2009.

15.JOVIC, R.; DRAGICEVIC, D.; KOMAZEC, Z.; SABO, A. Ketoprofen is superior to metamizole in relieving postoperative pain after head and neck tumor operation. J. Buon., [S.l.], v. 13, n. 4, p. 519-523, 2008.

16.LANDWEHR, S. A comparison between IV paracetamol and IV metamizol for postoperative analgesia after retinal surgery. Curr. Med. Res. Opin., London, v. 21, n. 10, p. 1.569-1.575, 2005.

17.KAMPE, S. et al. Clinical equivalence of IV paracetamol compared to IV dipyrone for postoperative analgesia after surgery for breast cancer. Curr. Med. Res. Opin., London, v. 22, n. 10, p. 1.949-1.954, 2006.

18.SWEETMAN, S. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. [Database on the Internet]. Greenwood Village: Thomson Reuters (Healthcare) Inc. Updated periodically. Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br>.

19.RAMACCIOTTI, A. S.; SOARES, B. G. O.; ATALLAH, A. N. Dipyrone for acute primary headaches (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 9, 2010. Oxford: Update Software. Art. No. CD004842. DOI: 10.1002/14651858.CD004842. pub2. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/index.php>.

20.IBÁÑEZ, L.; VIDAL, X.; BALLARÍN, E.; LAPORTE, J. R. Agranulocytosis associated with dipyrone (metamizol). Eur. J. Clin. Pharmacol., New York, v. 60, n. 11, p. 821-829, 2005.

21.HAMERSCHLAK, N. et al. Incidence and risk factors for agranulocytosis in Latin American countries – the Latin Study: a multicenter study. Eur. J. Clin. Pharmacol., New York, v. 64, n. 9, p. 921-929, 2008.

22.BIARNASON, I. Ibuprofen and gastrintestinal safety: a dose-duration-dependentphenomenon. J. R. Soc. Med., London, v. 100, Suppl. 48, p. 11-14, 2007.

23.BJORNSSON, G. A.; HAANAES, H. R.; SKOGLUND, L. A. A randomized, doubleblind crossover trial of paracetamol 1000 mg four times daily vs ibuprofen 600 mg: effect on swelling and other postoperative events after third molar surgery. Br. J. Clin. Pharmacol., Oxford, Inglaterra, 2003, v. 55, n. 4, p. 405-412.

24.GOLDMAN, R. D. Efficacy and safety of acetaminophen versus ibuprofen for treating children’s pain or fever: a meta-analysis. J. Pediatr. Rio de Janeiro, v. 146, n. 1, p. 142143, 2005.

25.ROBERTSON, J. Review: no evidence exists that paracetamol and ibuprofen differ for short term pain relief or safety in children, but ibuprofen more effectively reduces fever. Evid. Based. Nurs., [S.l.], v. 81, p. 10, 2005.

26.AGUADO, I. C. et al. Antipyretic effectiveness of ibuprofen and paracetamol. Ann. Pediatr. (Barc.), Paris, v. 62, n. 2, p. 117-122, 2005.

27.BERTOLINI, A. et al. Paracetamol: new vistas of an old drug. CNS Drugs Reviews, Auckland, Nova Zelândia, v. 12, n. 3-4, p. 250-275, 2006.

28.REMY, C.; MARRET, E.; BONNET, F. Effects of acetaminophen on morphine sideeffects and consumption after major surgery: meta-analysis of randomized controlled trials. Br. J. Anaesth., Oxford, Inglaterra, v. 94, n. 4, p. 505-513, 2005.

29.SACHS, C. J. Oral analgesics for acute nonspecific pain. Am. Fam. Phys., Kansas City, Kan., US, v. 71, p. 913-918, 2005.

30.TOMS, L.; MCQUAY, H. J.; DERRY, S.; MOORE, R. A. Single dose oral paracetamol (acetaminophen) for postoperative pain in adults (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 2, Oxford: Update Software, 2009.

31.SARRELL, E. M.; WIELUNSKY, E.; COHEN, H. A. Antipyretic treatment in young children with fever: acetaminophen, ibuprofen, or both alternating in a randomized, double-blind study. Arch. Pediatr. Adolesc. Med., Chicago, US, v. 160, n. 2, p. 197-202, 2006.

32.HAY, A. D. et al. Paracetamol plus ibuprofen for the treatment of fever in children (PITCH): randomised controlled trial. BMJ, London, v. 337, p. a1.302, 2008.

33.HAY, A. D. et al. Paracetamol and ibuprofen for the treatment of fever in children: the PITCH randomised controlled trial. Health Technol. Assess., [S.l.], v. 13, n. 27, p. 1-163, 2009.

34.HOLLINGHURST, S. et al. Paracetamol plus ibuprofen for the treatment of fever in children (PITCH): economic evaluation of a randomised controlled trial. BMJ, London, 337, p. a1.490, 2008.

35.GRAHAM, G.; SCOTT, K.; DAY, R. O. Tolerability of paracetamol. Drug Safety, Auckland, Nova Zelândia 2005; 28: 227-240.

36.DART, R. C.; BAILEY, E. Does therapeutic use of acetaminophen cause acute liver failure? Pharmacotherapy, [S.l.], v. 27, n. 9, p. 1.219-1.230, 2007.

37.KHALID, S. K.; LANE, J.; NAVARRO, V.; GARCIA-TSAO, G. Use of over-the-counteranalgesics is not associated with acute decompensation in patients with cirrhosis. Clin. Gastroenterol Hepatol., [S.l.], Apr. 24., 2009 [Epub ahead of print]

38.GUTSTEIN, H. B.; AKIL, H. Opioid analgesics. In: BRUNTON, L. L.; LAZO, J. S.; PARKER, K. L. (Eds.) Goodman & Gilman´s The Pharmacological Basis of Therapeutics. 11. ed. New York: McGraw-Hill, 2006. p. 547-590.

39.HOLDGATE, A.; POLLOCK, T. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDS) versus opioids for acute renal colic. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD004137. DOI: 10.1002/14651858. CD004137.pub1. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/index. php>.

40.NOBLE, M. et al. Long-term opioid therapy for chronic noncancer pain: a systematic review and meta-analysis of efficacy and safety. J. Pain Symptom. Manage. New York, v. 35, n. 2, p. 214-228, 2008.

41.MCNICOL, E. D. et al. NSAIDS or paracetamol, alone or combined with opioids, for cancer pain. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD005180. DOI: 10.1002/14651858.CD005180.pub1. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/index.php>.

42.DESHPANDE, A. et al. Opioids for chronic low-back pain. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD004959. DOI: 10.1002/14651858.CD004959.pub3. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud. org/portal/php/index.php>.

43.EISENBERG, E.; MCNICOL, E. D.; CARR, D. B. Opioids for neuropathic pain. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD006146. DOI: 10.1002/14651858.CD006146.pub3. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/index.php>.

44.BELLÙ, R. B.; WAAL, K. A.; ZANINI, R. Opioids for neonates receiving mechanical ventilation. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD004212. DOI: 10.1002/14651858.CD004212.pub1. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/index.php>.

45.QUIGLEY, C. Opioids in people with cancer-related pain. In: BMJ Clinical Evidence. [Web publication], 31 Jul. 2008. Based on July 2007 search. Disponível em: <http:// clinicalevidence.bmj.com/>.

46.FERREIRA, M. B. C.; HIDALGO, M. P. L.; CAUMO, W. Analgésicos Opióides. In: WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. (Eds.). Farmacologia Clínica para Dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 214-230.

47.OXFORD league table of analgesics in acute pain. Oxford: Bandolier, 2007. Disponível em: <http://www.jr2.ox.ac.uk/bandolier/booth/painpag/Acutrev/Analgesics/Leagtab. html>. Acesso em: 24 ago. 2009.

48.MCGUIRE, William; FOWLIE, Peter W. Naloxone for opiate-exposed newborn infants. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD003483. DOI: 10.1002/14651858.CD003483.pub4. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/index.php>.

49.WIFFEN, P. J.; MCQUAY, H. J. Oral morphine for cancer pain. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD003868. DOI: 10.1002/14651858.CD003868.pub4. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud. org/portal/php/index.php>.

50.WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Enxaqueca: Mal Antigo Com Roupagem Nova. In: OPAS. Farmacoterapia baseada em evidências. Temas Selecionados. Brasília: OPAS, jul. 2004. v.1 n.8. Disponível em: <www.opas.org.br/medicamentos/temas>.

51.MORILLO, L. E. Migraine headache. BMJ Clinical Evidence. [Web publication], 1 May 2004. Based on August 2003 search. Disponível em: <http://clinicalevidence. bmj.com/>.

52.GOADSBY, P. J.; LIPTON, R. B.; FERRARI, M. D. Drug therapy: migraine – current understanding and treatment. New Engl. J. Med., [S.l.], v. 346, p. 257-270, 2002.

53.SILBERSTEIN, S. D. Treatment recommendations for migraine. Nat. Clin. Pract. Neurol., [S.l.], v. 4, n. 9, p. 482-489, 2008.

54.SILBERSTEIN, S. D. Recent developments in migraine. Lancet, Minneapolis, US, v. 372, n. 9647, p. 1369-1371, 2008.

55.EILAND, L. S.; JENKINS, L. S.; DURHAM, S. H. Pediatric Migraine: Pharmacologic Agents for Prophylaxis. Ann. Pharmacother., Cincinnati, Ohio, US, v. 41, n. 7, p. 11811190, 2007.

56.BIGAL, M. E.; LIPTON, R. B. Excessive acute migraine medication use and migraine progression. Neurology, [S.l.], v. 71, n. 22, p. 1821-1828, 2008.

57.STEINER, T. J.; VOELKER, M. Gastrintestinal tolerability of aspirin and the choice ofover-the-counter analgesia for short-lasting acute pain. J. Clin. Pharm. Ther., Oxford, Inglaterra, GB, v. 34 n. 2, p. 177-186, 2009.

58.EILAND, L. S.; JENKINS, L. S.; DURHAM, S. H. Pediatric Migraine: Pharmacologic Agents for Prophylaxis. Ann. Pharmacother., Cincinnati, Ohio, US, v. 41, n. 7, p. 11811190, 2007.

59.SILBERSTEIN, S. D. Preventive migraine treatment. Neurol. Clin., Philadelphia, Pa., US, v. 27, n. 2, p. 429-443, 2009.

60.LINDE, K.; ROSSNAGEL, K. Propranolol for migraine prophylaxis. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD003225. DOI: 10.1002/14651858.CD003225.pub2. Disponível em: <http:// cochrane.bvsalud.org/portal/php/index.php>.

61.SCHELLENBERG, R. et al. Nebivolol and metoprolol for treating migraine: an advance on beta-blocker treatment? Headache, Chicago, Ill., US, v. 48, n. 1, p. 118125, 2008.

62.SURESH, V.; STEVEN, R. Drugs for preventing migraine headaches in children. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, 2009. Art. No. CD002761. DOI: 10.1002/14651858.CD002761.pub4. Disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/index.php>.

63.LIPTON, R. B. et al. Efficacy and safety of acetaminophen in the treatment of migraine: results of a randomized, double-blind, placebo-controlled, populationbased study. Arch. Intern. Med., [S.l.], v. 160, p. 3486-3492, 2000.

64.LIPTON, R. B. et al. Efficacy and safety of acetaminophen, aspirin, and caffeine in alleviating migraine headache pain: three double-blind, randomized, placebocontrolled trials. Arch. Neurol. [S.l.], v. 55, p. 210-217, 1998.

65.MOORE, A.; MCQUAY, H. Migraine special issue. Bandolier Extra:Evidence-based health care. Oxford: [s.d.], Jan. 2002. p. 1-12.

 

SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS DO DOCUMENTO

Consta no documento:

“Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.”

O objetivo do site MedicinaNet e seus editores é divulgar este importante documento. Esta reprodução permanecerá aberta para não assinantes indefinidamente.

Conecte-se

Feed

Sobre o MedicinaNET

O MedicinaNET é o maior portal médico em português. Reúne recursos indispensáveis e conteúdos de ponta contextualizados à realidade brasileira, sendo a melhor ferramenta de consulta para tomada de decisões rápidas e eficazes.

Medicinanet Informações de Medicina S/A

Cnpj: 11.012.848/0001-57

info@medicinanet.com.br


MedicinaNET - Todos os direitos reservados.

Termos de Uso do Portal

×
×

Em função da pandemia do Coronavírus informamos que não estaremos prestando atendimento telefônico temporariamente. Permanecemos com suporte aos nossos inscritos através do e-mail info@medicinanet.com.br.