(Oral; Injetável) (substância ativa)
Referência: Mytedom (Cristália)
Genérico: não
Cápsula 5 mg: Mytedom
Cápsula 10 mg: Mytedom
Injetável (solução) 10 mg/1 mL: Mytedom
Temperatura ambiente (15-30°C).
Proteção à luz: sim, necessária.
analgésico opioide [agonista opioide].
dor grave; síndrome de abstinência a opioide (prevenção e tratamento).
liga-se a receptores opioides no sistema nervoso central inibindo a transmissão do impulso doloroso. Impede ou atenua sintomas de abstinência quando administrado em substituição a outros opioides nos tratamentos de desintoxicação.
Uso oral – Doses
• doses em termos de cloridrato de Metadona.
Adultos
analgésico: 2,5 a 10 mg, inicialmente cada 3 ou 4 horas, enquanto necessário. Para tratamentos crônicos, ajustar a dose de acordo com a resposta clínica.
síndrome de abstinência a narcótico: tratamento de desintoxicação: 15 a 40 mg, em dose única diária, enquanto necessário; reduzir as doses a cada 1 ou 2 dias de acordo com a resposta clínica. Manutenção: individualizar dose.
Crianças
analgésico: ajustar dose em função do peso e idade da criança. síndrome de abstinência a narcótico: individualizar dose de acordo com a necessidade, não excedendo 120 mg por dia.
Uso injetável – Preparação
Metadona (solução) 10 mg/1 mL – Via subcutânea local: abdômen, braço ou coxa.
Metadona (solução) 10 mg/1 mL – Via Intramuscular
Administração: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa.
Uso injetável – Doses
• doses em termos de cloridrato de Metadona.
Adultos
analgésico: 2,5 a 10 mg, cada 3 ou 4 horas, enquanto necessário. síndrome de abstinência a narcótico (apenas se não for possível a via oral): tratamento de desintoxicação: 15 a 40 mg, em dose única diária, enquanto necessário; reduzir as doses a cada 1 ou 2 dias de acordo com a resposta clínica.
Crianças
analgésico: ajustar dose em função do peso e idade da criança.
Classe C
eliminado no leite; não amamentar.
alergia a opioide.
arritmia cardíaca; comprometimento da capacidade de manter a pressão sanguínea, por diminuição do volume de sangue ou uso de determinados medicamentos (pode ocorrer hipotensão grave); diminuição da função renal (reduzir a dose); diminuição da função hepática (reduzir a dose); idoso e paciente debilitado (pode ser necessário diminuir a dose ou aumentar o intervalo entre elas); predisposição a hipoventilação (pode ocorrer insuficiência respiratória); paciente com inclinação ao vício; paciente submetido a cirurgia no trato gastrintestinal, hipotireoidismo, doença de Addison, psicose tóxica (reduzir a dose inicial); tolerância a outro opioide (necessário ajuste de dose).
extrema cautela: alcoolismo agudo; anoxia; asma brônquica; choque; cor pulmonale; delirium tremens; depressão grave do sistema nervoso central; depressão respiratória; desordem convulsiva; doença pulmonar obstrutiva crônica; hipercapnia; lesão na cabeça; tumor cerebral; pressão intracraniana aumentada; trabalho de parto.
Gastrintestinal: náusea; vômito.
Sistema nervoso central: sentidos confusos; tontura; sensação de queda iminente; sedação; sonolência.
•pode aumentar o risco de hábito e de depressão do sistema nervoso central com: álcool; outro depressor do sistema nervoso central.
•pode ter sua ação diminuída por: buprenorfina (se este for administrado antes).
•pode apresentar graves reações com: IMAO (inibidor da monoamina-oxidase, incluindo furazolidona, pargilina, procarbazina e selegilina).
•pode ter sua ação antagonizada por: naloxona; naltrexona.
•pode aumentar o risco de constipação grave (pode levar a íleo paralítico e/ou retenção urinária) com: anticolinérgico ou outro medicamento com efeito anticolinérgico.
•pode apresentar sintomas de abstinência em pacientes tratados por dependência a opioides com: rifampicina; fenitoína (em uso prolongado).
•pode causar depressão respiratória aditiva com: buprenorfina.
•pode causar a precipitação de sintomas de abstinência com: buprenorfina; naltrexona; inibidor da transcriptase reversa não nucleosídica (delavirdina, efavirenz, nevirapina); inibidor da protease (lopinavir, ritonavir, nelfinavir); rifamicina.
•pode causar depressão respiratória aumentada e prolongada e/ou colapso circulatório com: naltrexona.
•pode causar aumento da depressão respiratória e do sistema nervoso central com: cimetidina; fluvoxamina; inibidor da protease.
•não ingerir bebida alcoólica.
•cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.
•este produto não é recomendado para analgesia obstétrica (pela ação longa, aumenta o risco de depressão respiratória na criança).
•a escolha e os ajustes de dose devem ser feitos com cautela, pois a meia-vida de eliminação e o pico do efeito depressor respiratório são mais longos que o efeito analgésico (pode ocorrer superdosagem).
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