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Índice

Influenza A H1N1 - Protocolo de Notificação e Investigação

Última revisão: 12/06/2009

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Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Gabinete Permanente de Emergências de Saúde Pública

 

Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – ESPII

 

INFLUENZA A (H1N1)

PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E DE INVESTIGAÇÃO [Link para o documento original]

 

Atualização: 05.06.2009

 

I. INTRODUÇÃO

Este Protocolo tem por objetivo padronizar as medidas para notificação quando da identificação de casos suspeitos e confirmados de infecção humana por A/H1N1 (Influenza A(H1N1)).

Como toda normatização, este Protocolo está sujeito a ajustes decorrentes da sua utilização prática e das mudanças observadas no cenário epidemiológico internacional e nacional.

 

II. NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO

1. Definições de casos para notificação de infecção humana por Influenza A(H1N1)

1.1. Caso Suspeito

Indivíduo que apresentar doença aguda de início súbito, com febre* - ainda que referida** - acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaléia, mialgia, artralgia ou dispnéia, vinculados aos itens A e ou B abaixo:

A)  Ter retornado, nos últimos 10 dias, de países com casos confirmados de infecção pelo novo vírus A (H1N1); OU

B)   Ter tido contato próximo, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito ou confirmado de infecção humana pelo novo vírus influenza A(H1N1).

 

* Considera-se febre como a elevação da temperatura corporal acima de 37,5ºC.

** Significa que o próprio indivíduo mediu a temperatura, verificou que estava acima do valor de referência e informou ao profissional de saúde.

 

1.2 Caso Confirmado

      Indivíduo com a infecção pelo novo vírus Influenza A(H1N1), confirmado pelo laboratório de referência, por meio da técnica de RT-PCR em tempo real.

      Caso suspeito para o qual não foi possível coletar amostra clínica para diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável) E que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente confirmado.

 

1.3. Caso Descartado

      Caso suspeito em que não tenha sido detectada infecção por novo vírus influenza A (H1N1) em amostra clínica viável OU

      Caso suspeito em que tenha sido diagnosticada influenza sazonal ou outra doença OU

      Caso suspeito para o qual não foi possível coletar amostra clínica para diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável), que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente descartado.

 

2. Procedimentos de Notificação e Investigação:

2.1. Notificação imediata:

      Notificar imediatamente os indivíduos com sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso suspeito ou confirmado de infecção por influenza A(H1N1), à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A vigilância epidemiológica da SMS deverá notificar imediatamente à Secretaria Estadual de Saúde e esta à SVS/MS, por meio do SINAN-Web Influenza A(H1N1) no endereço: www.saude.gov.br/influenza (Anexo 2).

      A SVS/MS notificará os casos confirmados à Organização Mundial de Saúde, por meio da Organização Pan Americana de Saúde, e ao MERCOSUL.

 

2.2. Registro da Notificação/ Investigação no Aplicativo Sinan Web Influenza:

      Deverá ser utilizada a Ficha de Investigação Individual (FII) do Sinan (Anexo 1), disponível no endereço: www.saude.gov.br/influenza, atentando-se para a completitude dos campos e a consistência entre os dados, além do encerramento oportuno.

      Todo caso suspeito de Influenza A(H1N1) deve ser notificado imediatamente no SINAN-Web, mesmo que as informações sejam preliminares. Após a investigação, os dados deverão ser atualizados na base de dados. Porém, se após a investigação for constatado que o caso não se enquadra na definição de caso suspeito, essa notificação deverá ser excluída da base do SINAN-Web.

      Reitera-se que, devido aos dados contidos no SINAN-Web passarem a ser a única fonte oficial de informação, quaisquer atualizações sobre os casos suspeitos, confirmados ou descartados sejam inseridas neste Sistema em até 24 horas.

      Considerando a nova versão do "Protocolo de Procedimentos para o Manejo de Casos e Contatos de influenza A(H1N1), versão IV" divulgada no site do Ministério da Saúde no dia 02/06/2009, destacam-se as seguintes orientações:

a)   A atual definição de caso será considerada a partir do dia da divulgação do referido Protocolo;

b)   Os casos "em monitoramento", classificados anteriormente à divulgação desta nova versão do Protocolo, serão considerados como caso "suspeito" a partir daquela data;

c)   Verificar se há resultados laboratoriais que permitam fazer o descarte desses casos em monitoramento que foram reclassificados como suspeito e encerrá-los no SINAN-Web. Do contrário, realizar a busca ativa dos contatos próximos e instituir as medidas de prevenção cabíveis, segundo o novo Protocolo;

d)   Todas as notificações de casos suspeitos, incluindo os anteriormente classificados como "em monitoramento", devem ser inseridas no SINAN-Web até o dia 05/06/2009. A partir desse dia a atualização do Informe Técnico da SVS/MS terá como fonte de dados exclusivamente o SINAN-Web, após verificação diária da oportunidade, completitude e consistência da base de dados;

e)   Exceções ao item anterior serão feitas dependendo da falta de oportunidade e do grau de completitude e de consistência dos dados inseridos pelas SES, bem como por eventuais problemas técnicos que venham a ocorrer no software;

f)     Os casos que previamente já não atendiam as definições de caso "em monitoramento" ou "suspeito" não deverão ser inseridos no SINAN-Web;

g)   Para atualização dos informes do Ministério da Saúde serão considerados os casos notificados no SINAN-Web até as 9 horas de cada dia.

h)   Informa-se que foi corrigido o nome de uma variável na página de entrada de dados do SINAN-Web, alterando o nome de "dor de cabeça" para "dor de garganta". Dessa forma, mantém-se a sequência dos campos dos sinais e sintomas da ficha de investigação impressa, permitindo melhor visualização do registro dos sinais e sintomas que constam da definição de caso suspeito. Assim, solicita-se que este campo seja revisado na base do SINAN-Web para as notificações digitadas até o dia 01/06/2009.

i)     Informações complementares, como temperatura aferida, deverão ser informadas na opção “Observações adicionais”.

j)     É de responsabilidade da vigilância epidemiológica estadual a definição dos usuários que terão acesso ao registro online das notificações.

k)   O Interlocutor estadual do Sinan deverá utilizar sua senha de acesso ao site do SinanNET para cadastrar no endereço www.saude.gov.br/cspuweb os usuários indicados pela vigilância epidemiológica da SES, responsáveis pela notificação de casos no site www.saude.gov.br/influenza.

 

      Os usuários só poderão visualizar as fichas digitadas com a sua senha para correção e atualização, não sendo permitido nesse momento o acesso às demais fichas constantes no banco de dados. Portanto, cada digitador deverá anotar na ficha FII o nome do responsável pela digitação.

      Apenas o interlocutor do Sinan estadual terá acesso a listagem de todos os casos notificados pelo seu estado, independente do usuário que realizou a digitação. O mesmo poderá realizar quaisquer alterações / atualizações nas referidas fichas.

 

2.3. Investigação

      Na investigação epidemiológica deverão ser checados os dados de identificação do indivíduo; os antecedentes de exposição; a existência de contato com casos semelhantes; a caracterização clínica do caso, incluindo a existência de co-morbidades que representem risco para agravamento do quadro clínico; a identificação dos contatos e demais informações relevantes frente à situação encontrada;

      Chama-se a atenção que a investigação epidemiológica, muitas vezes, não se esgota em uma única entrevista com o paciente ou seu responsável. Considerar a necessidade de complementar a coleta de dados em prontuários médicos e da realização de revisitas;

      Atentar para o acompanhamento dos contatos em quarentena por sete dias, para avaliar o eventual surgimento de casos secundários e para avaliar a efetividade das medidas de prevenção e controle;

      Atentar para a necessidade de articulação com a unidade básica de saúde responsável pelo acompanhamento dos casos suspeitos ou confirmados em isolamento domiciliar por sete dias, para o adequado encerramento do caso no SINAN-Web e para avaliar a efetividade das medidas de prevenção e controle;

      Atentar que quarentena e isolamento são medidas de saúde pública que se aplicam a situações distintas: uma para contatos assintomáticos e outra para casos suspeitos ou confirmados.

      Considerando o potencial de risco frente à detecção de casos suspeitos de infecção por novo subtipo viral, é recomendado que a equipe técnica da Secretaria Estadual de Saúde faça a investigação junto com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde.

 

3. Relatórios

      Os usuários cadastrados possuem acesso à base de dados (em formato CSV) para efetuar outras análises utilizando softwares de análise como Tabwin, Epi-Info, etc.

 

Nota: A notificação de eventos adversos ao medicamento Oseltamivir deve ser feita à ANVISA no site anvisa@saude.gov.br.

 

Anexo 1

 

 

Anexo 2

Instruções de navegação no aplicativo Sinan Web – Influenza A(H1N1):

 

1.    Acessar o endereço: www.saude.gov.br/influenza

2.    Na tela que surge, informar: usuário e senha

 

 

Nota:

1. O cadastramento de senha, para inclusão de casos no site deverá ser feito pelo interlocutor do Sinan por meio do endereço www.saude.gov.br/cspuweb

2. A senha do interlocutor do Sinan, utilizada neste site, já tem permissão para inclusão de casos no aplicativo Sinan-Web Influenza

3. O Interlocutor estadual do Sinan deverá utilizar sua senha de acesso no site www.saude.gov.br/cspuweb para cadastrar os usuários indicados pela vigilância epidemiológica da SES, responsáveis pela inclusão de casos no site www.saude.gov.br/influenza.

 

3.    Será exibida a tela abaixo:

Observações sobre a navegação no site:

• Para navegar entre os campos, utilizar a tecla TAB

• Para pesquisar um nome em uma tabela, digitar parte do nome e teclar TAB.

Selecionar o nome de interesse.

• Ao final da digitação clicar no botão OK para salvar o registro.

 

 

 

4.    Para acessar a base de dados (CSV) e utilizá-la em formato DBF:

4.1. Clique em Menu Relatório:

4.2. Clique em Gerador de CSV das informações cadastradas

 

 

4.3. Salve o arquivo gerado

 

 

4.4. Abra o arquivo (somente abra o arquivo, não faça nenhuma alteração ou ajuste nos campos)

 

 

4.5. Salve o arquivo como DBF 3 (dBASE III)

 

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