Última revisão: 14/06/2010
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Citarabina (INJETÁVEL) (nome genérico) (substância ativa). Informações sobre posologia, indicações, contra-indicações, efeitos colaterais/adversos, interações medicamentosas e formas de administração.
ARACYTIN (Pfizer)
Não
CITARAX (Blausigel)
ARACYTIN
Temperatura ambiente (15-30°C).
A Citarabina é antineoplásico; imunossupressor [pirimidina (análogo); antimetabólito; outros nomes genéricos utilizados: arabinosídeo citosina; ARA-C].
Leucemia linfocítica aguda; leucemia mielocítica aguda; leucemia mielocítica crônica; linfoma não Hodgkin.
A Citarabina inibe uma enzima (a DNA polimerase) e incorpora-se ao DNA e RNA. Age especificamente durante a fase S da divisão celular.
RECONSTITUIÇÃO
Diluente: Água Bacteriostática para Injeção.
Volume: 5 mL.
Estabilidade após reconstituição com Água Bacteriostática para Injeção: temperatura ambiente (15-30°C): 48 horas.
ATENÇÃO: se a solução desenvolver uma ligeira nuvem, deve ser descartada.
RECONSTITUIÇÃO
Diluente: Água Bacteriostática para Injeção.
Volume: 5 mL.
Estabilidade após reconstituição com Água Bacteriostática para Injeção: temperatura ambiente (15-30°C): 48 horas.
ATENÇÃO: se a solução desenvolver uma ligeira nuvem, deve ser descartada.
RECONSTITUIÇÃO
Diluente: Água Bacteriostática para Injeção.
Volume: 5 mL.
Estabilidade após reconstituição com Água Bacteriostática para Injeção: temperatura ambiente (15-30°C): 48 horas.
ATENÇÃO: se a solução desenvolver uma ligeira nuvem, deve ser descartada.
DILUIÇÃO
Diluente: Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%.
Concentração: 0,5 mg/mL.
Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9%: temperatura ambiente (15-30°C): 7 dias.
TEMPO DE INFUSÃO: 30 minutos.
Indução com 100 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia nos dias 1 a 7 ou 100 mg por metro quadrado de superfície corporal cada 12h nos dias 1 a 7.
Via Intratecal: 5 a 75 mg por metro quadrado de superfície corporal de 1 vez por dia durante 4 dias, ou 1 vez cada 4 dias.
Ver protocolos de quimioterapia.
Segurança e eficácia não estabelecidas.
Risco D: Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício potencial justificar o risco potencial, em situações de risco de vida ou em casos de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
Não se sabe se é excretado no leite; não amamentar pelo potencial tóxico para a criança.
Catapora (varicela) existente ou recente; depressão da medula óssea; durante a gravidez; herpes zoster; infecção.
Pacientes que utilizam medicamentos mielossupressores (maior risco de infecções ou possíveis complicações hemorrágicas); função hepática reduzida (diminuição da dose usual); hiperuricemia (monitorar concentração sérica de ácido úrico).
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: febre.
CARDIOVASCULAR: inflamação e obstrução da veia.
GASTRINTESTINAL: náusea, vômito, diarreia, falta de apetite, ulceração anal.
HEMATOLÓGICA: megaloblastose.
PELE: erupção na pele.
A Citarabina:
• Pode aumentar as taxas de ácido úrico; pode ser necessário ajustar as doses de: probenecida; sulfimpirazona.
• Pode ter aumentada suas ações depressoras de medula óssea com: outros depressores de medula óssea.
• Pode aumentar os riscos de cardiomiopatia de: ciclofosfamida (pode ocorrer morte).
• Pode aumentar os riscos de infecção com: ciclofosfamida; tacrolimus.
• Pode aumentar os riscos de reações adversas com: vacinas de vírus vivos.
• Crianças aparentemente toleram doses mais altas do que adultos.
• Pacientes costumam tolerar doses totais maiores (com menos depressão hematológica) quando recebem a medicação por via intravenosa rápida do que quando a recebem por infusão lenta (mas as náuseas e vômitos são mais graves na aplicação rápida).
• Adotar métodos eficientes para evitar a gravidez durante o tratamento e por um período de 6 meses após o término da terapia.
• O uso profilático de um colírio à base de corticoide (dexametasona) pode reduzir de maneira significativa os efeitos colaterais nos olhos.
• Descontinuar o uso se a contagem dos granulócitos polimorfonucleares cair para menos de 1.000/mm3 e se a contagem de plaquetas cair para 50.000/mm3, durante a terapia de manutenção (não durante a terapia para indução da remissão).
• Tomar grande quantidade de líquidos.
• Não permitir o contato do paciente com portadores de infecções.
• Avisar imediatamente o médico se o paciente apresentar algum sangramento inesperado ou sinais de infecção (tosse, febre, inflamação da garganta).
• Alterações da posologia são necessárias em pacientes com trombocitopenia, leucopenia, doença hepática ou renal, bem como após radioterapia ou outra quimioterapia.
• Manter uma excelente higiene bucal para prevenir possíveis reações adversas na boca.
• Para reduzir as náuseas, dar antieméticos antes da administração deste produto.
• Paciente com contagem de plaquetas muito diminuída (trombocitopenia) não devem receber aplicação de injeções via intramuscular pela possibilidade de sangramentos.
• Suplementos de piridoxina (vitamina b6) podem ser administrados para prevenir neuropatias (embora não previnam neurotoxicidade).
• Descontinuar imediatamente o uso se o paciente apresentar intoxicações.
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