Sotalol (Oral) (substância ativa)
Referência: Sotacor (Bristol-Myers-Squibb)
Genérico: assinalado com G
Similar: Sotahexal (Hexal)
Comprimido 120 mg: Sotacor; G
Comprimido 160 mg: Sotacor; G
antianginoso; anti-hipertensivo; antiarrítmico [betabloqueador não seletivo; bloqueador beta-adrenérgico não sletivo]; antiarrítmico classes II e III.
arritmia cardíaca; hipertensão arterial; angina do peito (crônica estável) (angina de esforço).
bloqueia os efeitos estimulantes (agonistas) dos neurotransmissores simpáticos, competindo pela ligação nos receptores beta. Diminui a frequência cardíaca (bloqueio B1), a pressão arterial (possivelmente por diminuir o débito cardíaco e a inibição da liberação de renina pelos rins). Funciona como antianginoso por diminuir a demanda de oxigênio pelo miocárdio. Pode diminuir a função pulmonar (bloqueio B2). Absorção: gastrintestinal (90 a 100%). Biotransformação: não sofre. Ação - início: 1 a 2 horas; pico: 3 a 4 horas. Eliminação: urina (como Sotalol).
Uso oral – Doses
•doses em termos de cloridrato de Sotalol.
•tomar o produto 1 hora antes ou 2 horas após refeição.
•tomar a medicação sempre à mesma hora do dia.
Adultos
angina do peito; hipertensão: iniciar com 80 mg, 2 vezes por dia; se necessário, ajustar a dose a cada 2 semanas, acrescentando 80 mg em cada uma das duas tomadas.
Manutenção: 160 mg, 2 vezes por dia (pode ser tentado em dose única diária).
arritmia: iniciar com 80 mg, 2 vezes por dia; aumentar a dose gradativamente.
Manutenção: 160 a 320 mg por dia, divididos em 2 ou 3 doses iguais.
Limite de dose para adultos: 480 mg por dia; nas arritmias com risco de vida, 640 mg por dia.
Idosos: podem ser mais sensíveis às doses usuais.
Paciente com diminuição da função renal: intervalos de doses de acordo com o clearance de creatinina – clearance maior que 60 mL/minuto (12 horas); entre 30 e 60 (24 horas); entre 10 e 30 (36 a 48 horas); menor que 10 (ajustar dose e intervalo de acordo com resposta individual).
Crianças e adolescentes até os 18 anos: eficácia e segurança não estabelecidas.
Classe B
eliminado no leite; não amamentar.
bloqueio atrioventricular do 2o ou 3o grau; bradicardia sinusal (frequência cardíaca menor do que 45 batimentos por minuto); choque cardiogênico; insuficiência cardíaca; no infarto do miocárdio (se houver hipotensão).
depressão mental; diabetes mellitus (pode mascarar a taquicardia nos casos de hipoglicemia, prejudicar a recuperação pós-hipoglicemia e a circulação periférica); diminuição da função do fígado; diminuição da função renal; feocromocitoma (risco de hipertensão); hipertireoidismo (pode mascarar a taquicardia); história de alergia, asma brônquica, enfisema ou bronquite não alérgica (pode haver estreitamento dos brônquios); insuficiência cardíaca congestiva (risco de depressão da contratilidade miocárdica); miastenia grave (pode agravar); psoríase (pode agravar); síndrome de Raynaud (pode agravar).
Sistema nervoso central: dor de cabeça, tontura, fraqueza, fadiga, sensação de queda iminente.
Cardiovascular: dor no peito, palpitação.
Respiratório: dificuldade para respirar.
•pode aumentar o risco de reações graves com: imunoterapia antialérgica; extratos alergênicos para testes na pele.
•pode aumentar o risco de depressão miocárdica e queda de pressão sanguínea com: anestésico de inalação hidrocarbonado, particularmente o halotano.
•pode, por aumentar o risco de hiperglicemia, exigir acertos de doses de: antidiabético oral; insulina.
•pode ter sua ação e os efeitos adversos aumentados por: bloqueador do canal de cálcio; clonidina e guanabenzo (em uso conjunto, perigo de crise hipertensiva se estes produtos forem retirados antes do betabloqueador; retirar antes gradativamente o betabloqueador e a seguir também gradativamente a clonidina ou o guanabenzo).
•pode ter sua ação inibida por: cocaína.
•pode diminuir a ação de ou ter sua ação diminuída por: simpaticomimético; xantina (particularmente aminofilina e teofilina).
•controlar rotineiramente a pressão arterial e a frequência do pulso.
•não ingerir bebida alcoólica.
•cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.
•não ingerir sal em excesso.
•não suspender o produto sem contatar o médico; pode ser necessária a retirada gradativa (em torno de 2 semanas, particularmente em pacientes com doença cardíaca isquêmica).
•cuidado com exercício pesado; adequar intensidade com o médico.
•pode mascarar sinais de queda de glicose em diabéticos, além de poder aumentar a glicose.
•checar periodicamente: células sanguíneas; glicose (em diabéticos); eletrocardiograma; função cardíaca; função renal; função do fígado.
•retirada abrupta da medicação pode levar a: sintomas de angina exacerbados; infarto do miocárdio (podem se precipitar em pacientes com doença coronária); precipitar crise da tireoide (em pacientes com tireotoxicose).
•realização de avaliação clínica e eletrocardiograma antes e durante a terapia.
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