Última revisão: 11/11/2015
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Reproduzido de:
Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]
Série B. Textos Básicos de Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Brasília / DF – 2010
Karen Luise Lang
Na Rename 2010: item 18.5
t Solução injetável 5 UI/mL.
t Indução de parto no terceiro trimestre.
t Pré-indução (apagamento e amolecimento do colo uterino após ruptura de membranas).
t Profilaxia e tratamento de hemorragia pós-parto.
t Sofrimento fetal quando o parto não é iminente.
t Hipersensibilidade ao fármaco.
t Emergências obstétricas.
t Desproporção cefalopélvica significativa.
t Posição fetal desfavorável.
t Hiperatividade ou hipertonia uterina.
t Parto vaginal contraindicado ou desaconselhado.
t Indução de parto eletivo.
t Toxemia grave, pré-eclâmpsia ou doença cardiovascular grave.
t Contrações uterinas hipertônicas.
t Administração prolongada sem resposta uterina.
t Usar com cuidado nos casos de:
– administração intravenosa (a paciente deve ser observada continuamente, por equipe treinada).
– idade acima de 35 anos ou história de secção cesariana do segmento inferior uterino.
– anestesia por bloqueio caudal (risco de hipertensão grave devido ao aumento do efeito pressor de simpaticomiméticos).
– lactação (ver Apêndice B).
t Monitorar mãe e feto durante a administração, para evitar complicações.
t Restringir a ingestão de líquidos (a ocitocina tem ação antidiurética; se a infusão contínua de ocitocina for associada a ingestão de grande quantidade de fluidos, pode ocorrer intoxicação por água, com convulsões, coma e morte; pode também ocorrer convulsão fetal; não administrar mais de três litros de solução contendo ocitocina).
t Monitorar fluidos e eletrólitos durante tratamento.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t De 0,001 a 0,002 unidades/minuto, por infusão intravenosa contínua, com aumentos da mesma quantidade em intervalos de 30 minutos até atingir o máximo de 3 a 4 contrações a cada 10 minutos. Velocidade máxima: 0,02 unidades/minuto. Dose máxima: 5 unidades/dia.
Nota: monitorar frequência cardíaca fetal e motilidade uterina para ajuste de dose; interromper imediatamente se houver hiperatividade uterina ou sofrimento fetal.
t De 5 a 10 unidades, por via intramuscular ou intravenosa lenta, imediatamente após nascimento.
t De 10 a 40 unidades, por via intravenosa, adicionadas ao líquido de infusão (máximo de 40 unidades/2.000 mL). Ajustar velocidade de infusão para manter contrações e controlar atonia uterinas.
t Em casos graves: 10 unidades por injeção intramuscular, seguida por infusão intravenosa de um total de 40 unidades administradas na velocidade de 0,02 a 0,04 unidades por minuto; iniciar após eliminação da placenta.
Nota: antes da administração intravenosa, a ocitocina deve ser diluída: adicionar 10 unidades a 1 litro de cloreto de sódio a 0,9%, Ringer + lactato ou glicose a 5%. Para evitar intoxicação por água, usa-se diluente contendo eletrólitos (não glicose), aumentando a concentração de ocitocina para reduzir fluido e restringindo ingestão oral de líquidos.
t Início das contrações uterinas: 1 minuto (intravenosa); 3 a 5 minutos (intramuscular).
t Duração das contrações uterinas: 1 hora (intravenosa); 2 a 3 horas (intramuscular).
t Meia-vida de eliminação: 3 a 5 minutos, podendo chegar a 17 minutos.
t Ao final da gravidez e durante a lactação, a meia-vida é ainda mais reduzida pela inativação da ocitocina pela ocitocinase, enzima produzida tardiamente na gravidez.
t Espasmo uterino, hiperestimulação uterina.
t Náuseas, vômitos.
t Arritmias, hipotensão.
t Exantema e reações anafilactoides, como sensação de peso na região peitoral, eritema e edema perioral e periorbital, urticária generalizada.
t Hemorragia retiniana.
t Broncoconstrição.
t Intoxicação hídrica, com hiponatremia, convulsões, coma.
t Convulsões, hiperbilirrubinemia e icterícia neonatal.
t Injeção rápida intravenosa produz hipotensão aguda transitória com rubor e taquicardia reflexa.
t Epinefrina: aumenta o risco de hipertensão.
t Halotano: pode levar a bradicardia sinusal materna com ritmos atrioventriculares alterados, hipotensão e redução do efeito uterotônico.
t Alertar para não ingerir quantidades excessivas de água enquanto usar este medicamento.
t Armazenar sob refrigeração, de 2 a 8 ºC. Não congelar.
t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t Compatível com a maioria dos fluidos para infusão intravenosa, bem como com cefotetana, cloranfenicol, dextrano 70%, heparina, succinato sódico de hidrocortisona, insulina regular, petidina, metaraminol, morfina, netilmicina, cloreto de potássio, procaína, bicarbonato de sódio, tetraciclina, tiopental, verapamil e complexo vitamínico B.
t Incompatível com: aminofilina, ácido ascórbico, fibrinolisina, norepinefrina, bissulfito de sódio, varfarina.
Ana Cláudia de Brito Passos
Na Rename 2010: item 20.6
t Frasco 100 mL
t Emoliente para pele seca.
t Hipersensibilidade a óleo mineral.
t Não é recomendado o uso como lubrificante para preservativos masculinos de látex, pois o óleo mineral ataca o látex.
t Área de pele tratada com óleo mineral não deve ser exposta à luz solar direta.
t Aplicar sobre a pele, várias vezes ao dia.
t Aplicar sobre a pele úmida, sempre que necessário.
t Não é absorvido pela via cutânea.
t Irritação local.
t Armazenar à temperatura ambiente em recipiente bem fechado, ao abrigo da luz, longe do calor e da umidade.
Rogério Hoefler
Na Rename 2010: item 10.2
t Solução injetável para uso adulto. Composição por mL: zinco (1.000 a 2.500 microgramas), cobre (200 a 800 microgramas), manganês (100 a 400 microgramas) e cromo (2 a 10 microgramas).
t Solução injetável para uso pediátrico. Composição por mL: zinco (100 a 500 microgramas), cobre (20 a 100 microgramas), manganês (6 a 10 microgramas) e cromo (0,17 a 1 micrograma).
t Nutrição parenteral total.
t Injeção direta, sem diluir, em veia periférica (risco de flebite, irritação tissular e potencial de aumento da perda de minerais pelos rins).
t Usar com cuidado nos casos de:
– insuficiência renal ou obstrução do trato biliar (risco de acúmulo de metais).
– doença de Wilson (devido a presença de cobre na formulação).
– neonatos prematuros (algumas formulações podem conter álcool benzílico, que está associado a fatalidades).
t Uso hospitalar e restrito para prescrição apenas por especialista.
t Monitorar níveis plasmáticos de zinco e cobre.
t Monitorar concentração sanguínea de manganês e função hepática antes e durante terapia de nutrição parenteral com duração acima de um mês. Interromper administração de oligoelementos se a concentração de manganês for muito alta ou se desenvolver colestase.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t As doses devem ser estabelecidas com base nas necessidades de cada paciente e na composição do produto utilizado.
t A concentração plasmática normal de zinco é de 88 a 112 microgramas/dL.
Sua excreção se dá pelas fezes (90%), urina e perspiração.
t A concentração plasmática normal de cobre é de 80 a 163 microgramas/dL. Sua excreção se dá pela bile (80%), parede intestinal (16%) e urina (4%).
t A concentração sanguínea normal de manganês é de 6 a 12 microgramas/L. Sua excreção se dá predominantemente pela bile; na urina é insignificante.
t A concentração plasmática normal de cromo é de 1 a 5 microgramas/L, mas há grande armazenamento tissular. Sua excreção se dá pelos rins (3 a 50 microgramas/dia) e pela bile.
t Armazenar ao abrigo da luz, à temperatura ambiente, entre 15 e 30°C.
t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t Os oligoelementos são fisicamente compatíveis com eletrólitos usualmente presentes em soluções de nutrição parenteral contendo aminoácidos e glicose.
Fabiana Wahl Hennigen
Na Rename 2010: item 16.2
t Cápsulas 10 e 20 mg (omeprazol).
t Pó para solução injetável 40 mg (omeprazol sódico).
t Doença do refluxo gastresofágico sintomático.
t Esofagite erosiva associada com doença do refluxo gastresofágico.
t Condições hipersecretórias (síndrome de Zollinger-Ellison, hipergastrinemia, mastocitose sistêmica e adenoma endócrino múltiplo).
t Úlceras pépticas de múltiplas etiologias
t Adjuvante no tratamento de infecção por Helicobacter pylori.
t Hipersensibilidade ao omeprazol.
t Usar com cuidado nos casos de:
– sangramento, disfagia, vômito e perda de peso (excluir a presença de neoplasia gástrica antes do início do tratamento).
– tratamento prolongado (risco de gastrite atrófica).
– síndrome de Bartter, hipopotassemia, dietas restritas em sódio e alcalose respiratória.
– crianças com menos de 2 anos de idade (segurança e eficácia não estão estabelecidas).
– idosos (há aumento da biodisponibilidade, mas não requer ajuste de dose).
– insuficiência hepática (ver Apêndice C).
– insuficiência renal.
– lactação (ver Apêndice B).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A).
t Entre 10 e 20 kg: 10 mg, por via oral, a cada 24 horas ou, se necessário, 20 mg, a cada 24 horas.
t Acima de 20 kg: 20 mg, por via oral, a cada 24 horas ou, se necessário, 40 mg, a cada 24 horas.
t 20 mg, por via oral, a cada 24 horas, por 4 semanas.
t 40 mg, por via intravenosa, a cada 24 horas, até que a administração oral seja possível.
Esofagite erosiva associada com doença do refluxo gastresofágico
t 20 mg, por via oral, a cada 24 horas, por 4 a 8 semanas.
t Dose inicial 60 mg, por via oral, a cada 24 horas, ajustado conforme necessário. Doses acima de 80 mg/dia devem ser divididas. Dose de manutenção: 20 mg, a cada 12 ou 24 horas.
t 60 mg, por via intravenosa, a cada 8 horas, seguidos por terapia de manutenção oral de 90 mg, a cada 12 horas e, então, decrescendo para utilização a cada 24 horas.
t 20 a 40 mg, por via oral, a cada 24 horas, por 4 a 8 semanas. As doses mais altas são usadas em úlceras gástricas.
t 40 mg, por via intravenosa, a cada 24 horas, até que a administração oral seja possível.
t 20 mg, por via oral, a cada 12 horas, combinada a claritromicina 500 mg mais amoxicilina 1 g ou metronidazol 500 mg, ambos por via oral, a cada 12 horas, durante 7 a 14 dias. Manter o omeprazol 20 mg a 40 mg, a cada 24 horas, até completar 4 a 8 semanas de tratamento.
Nota
t o uso intravenoso é extremamente limitado. A injeção direta deve ser feita por 5 minutos e a infusão por 20 a 30 minutos.
t Para administração dos grânulos através de sonda nasogástrica dilui-se em bicarbonato de sódio 8,4% ou água.
t Absorção: rápida; velocidade diminuída pela presença de alimentos.
t Início de ação: 1 hora.
t Pico de efeito: 2 horas.
t Duração de ação: 72 horas.
t Meia-vida de eliminação: 0,5 a 1 hora.
t Comuns: cefaleia (3% a 7%), tontura (2%), dor abdominal (2% a 5%), diarreia (3% a 4%), náusea (2% a 4%), vômito (2% a 3%), flatulência (3%), obstipação (1% a 2%), exantema (2%), fraqueza (1%), lombalgia (1%), tosse (1%) e infecção do trato respiratório superior (2%).
t Graves: alopecia, pancreatite (raro), hepatotoxicidade (raro), alterações hematológicas (agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia), nefrite intersticial, fratura óssea relacionada a osteoporose, rabdomiólise e reações de hipersensibilidade.
t Benzodiazepínicos (clorazepato, diazepam, triazolam): risco aumentado de toxicidade benzodiazepínica. Monitorar o paciente para sinais de depressão do SNC (sedação, ataxia) e ajustar a dose. Considerar a substituição por um benzodiazepínico eliminado por glicuronidação (lorazepam, oxazepam e temazepam) ou por um anti-secretor que não seja metabolizado pelas enzimas do citocromo P450 (ranitidina, sucralfato e pantoprazol).
t Carbamazepina: aumento do risco de toxicidade pela carbamazepina. Monitorar níveis plasmáticos e sinais de toxicidade (ataxia, nistagmo, diplopia, cefaleia, vômito, apneia, convulsão, coma) e reduzir a dose.
t Cilostazol: aumento do risco de Efeitos adversos relacionados ao cilostazol (cefaleia, diarreia, fezes anormais). Considerar a redução da dose de 100 mg para 50 mg duas vezes ao dia.
t Clopidogrel: redução do efeito sobre a agregação plaquetária e aumento do risco de trombose. Considerar o uso de um anti-histamínico H2 ou antiácido.
t Digoxina: aumento do risco de toxicidade (náusea, vômito, arritmia). Monitorar os níveis de digoxina e sinais de toxicidade, especialmente quando iniciar ou descontinuar o omeprazol.
t Dissulfiram: aumento do risco de toxicidade pelo dissulfiram (confusão, desorientação, alterações psicóticas). Monitorar o paciente e reduzir a dose de um ou ambos os fármacos.
t Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) e Ginkgo biloba: redução da eficácia do omeprazol. Aumentar a dose, se necessário.
t Ferro: redução da biodisponibilidade do ferro não-heme. Monitorar o paciente e considerar a administração de ferro por via parenteral.
t Inibidores de protease (atazanavir, indinavir, nelfinavir): redução do efeito terapêutico do antirretroviral e desenvolvimento de resistência. Monitorar o paciente para decréscimo da atividade antiviral e ajustar a dose.
t Metotrexato: aumento do risco de toxicidade pelo metotrexato. Monitorar o paciente e descontinuar temporariamente o omeprazol ou considerar o uso de um anti-histamínico H2 (ranitidina).
t Micofenolato de mofetila: redução da concentração plasmática do micofenolato. Considerar aumento de dose.
t Saquinavir: aumento da exposição ao saquinavir. Monitorar o paciente para potencial toxicidade (sintomas gastrintestinais, aumento de triglicerídeos e trombose venosa profunda).
t Varfarina: aumento do efeito anticoagulante. Monitorar o tempo de protrombina e ajustar a dose.
t Voriconazol: aumento das concentrações plasmáticas do omeprazol. Quando terapia com voriconazol é iniciada em pacientes recebendo omeprazol em doses de 40 mg ou superiores, recomenda-se que a dose do omeprazol seja reduzida pela metade. Monitorar o paciente para aumento de Efeitos adversos relacionados ao omeprazol.
t Orientar para a ingestão das cápsulas com estômago vazio, 30 minutos antes de uma refeição (preferentemente café da manhã) devendo ser ingeridas intactas.
t Ensinar, para pacientes com dificuldade de deglutição, que as cápsulas podem ser abertas imediatamente antes da administração e os grânulos intactos misturados com pequena quantidade de bebida ácida, como suco de laranja. Os grânulos não devem ser mastigados nem misturados com leite.
t Alertar que não deve ser utilizado para alívio imediato de ardência epigástrica, pois pode levar 1 a 4 dias para alcançar o efeito completo. Antiácidos podem ser administrados concomitantemente.
t Reforçar a necessidade de evitar o uso de bebida alcoólica.
t Armazenar à temperatura ambiente, entre 15 e 30°C e protegido da luz.
t o grânulo da cápsula é estável em meio ácido.
t Observar orientação específica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da formulação injetável.
t Reconstituir exclusivamente com o diluente que acompanha o produto. Após reconstituição é estável por 4 horas.
t Para administrar por infusão, diluir em 100 mL de cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%. Quando diluído com cloreto de sódio 0,9% é estável por 12 horas e com glicose 5% por 3 a 6 horas.
t o fármaco (fora do grânulo) é rapidamente degradado em meio ácido, mas apresenta estabilidade aceitável em condições alcalinas.
Silvio Barberato Filho e Maria Inês de Toledo
Na Rename 2010: item 5.1.1
t Pó para solução injetável 500 mg.
t Infecção hospitalar causada por estafilococos resistentes à benzilpenicilina.
t Hipersensibilidade a oxacilina ou a outras penicilinas.
t Usar com cuidado nos casos de:
– hipersensibilidade a cefalosporinas (risco de hipersensibilidade cruzada).
– tratamento prolongado, especialmente em crianças e uso de altas doses (monitorar sistema hematopoiético, função renal e hepática) (ver Apêndices C e D).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): B.
t Com menos de 40 kg: 50 mg/kg/dia, via intravenosa, divididos a cada 6 horas para infecções leves a moderadas. Infecções graves: 100 mg/kg/dia, via intravenosa, divididos a cada 4 ou 6 horas.
t Prematuros e neonatos: 25 mg/kg/dia, via intravenosa, divididos a cada 4 ou 6 horas.
t 250 a 500 mg, via intravenosa, a cada 4 ou 6 horas para infecções leves a moderadas. Infecções graves: 1 g a cada 4 ou 6 horas.
Nota: duração da terapia, baseada na gravidade da infecção e na resposta clínica e bacteriológica, é de pelo menos 14 dias em casos graves ou até 48 horas após remissão dos sintomas e cultura negativa.
t Tempo para pico de concentração: 5 minutos, por via intravenosa.
t Doses normais fornecem níveis terapêuticos na bile, fluido pleural e amniótico.
t Meia-vida de eliminação: 23 a 45 minutos, sendo mais longa em neonatos e crianças .
t Metabolismo hepático: 75%, resultando em metabólitos ativos.
t Excreção: renal e biliar (fármaco íntegro e metabólitos).
t Não dialisável.
t Reações de hipersensibilidade incluindo urticária, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica e nefrite intersticial.
t Mais frequente: exantema
t Mais grave: nefrite intersticial (rara).
t Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez se estiver em uso de contraceptivo oral.
t Antes da reconstituição, armazenar à temperatura ambiente, entre 15 e 30°C.
t Cada grama de oxacilina sódica contém 2,3 mmol de sódio.
t Observar orientação específica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t Soluções reconstituídas de oxacilina são estáveis por 3 dias quando armazenadas à temperatura ambiente e por 7 dias, sob refrigeração.
t Incompatibilidade: tetraciclinas ou aminoglicosídeos.
José Gilberto Pereira
Na Rename 2010: item 6.1.5
t Pó para solução injetável 50 mg e 100 mg
t Câncer colorretal avançado.
t Câncer colorretal metastásico.
t Câncer de colon estágio III (adjuvante).
t Neuropatias periféricas com dano funcional.
t Hipersensibilidade a oxaliplatina e compostos de platina.
t Usar com cuidado nos casos de:
– ocorrência de reações anafiláticas.
– doenças hepáticas.
– fibrose pulmonar.
– mulheres em idade fértil.
– lactação (ver Apêndice B).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver Apêndice A).
t Dia 1: oxaliplatina 85 mg/m2 diluídos em 250 a 500 mL de glicose 5% e ácido folínico 200 mg/m2, diluídos em glicose 5%, dados concomitantemente por infusão intravenosa via dispositivo de conexão simultânea, durante 2 horas. Na sequência administrar fluoruracila 400 mg/m2, em bolo intravenoso, por 2 a 4 minutos, seguido por fluoruracila 600 mg/m2, diluídos em 500 mL de glicose 5%, por infusão intravenosa contínua durante 22 horas.
t Dia 2: ácido folínico 200 mg/m2, por infusão intravenosa, por 2 horas. Na sequência administrar fluoruracila 400 mg/m2, em bolo intravenoso, por 2 a 4 minutos, seguido por fluoruracila 600 mg/m2, diluídos em 500 mL de glicose 5%, por infusão intravenosa contínua durante 22 horas. Continuar até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
t Oxaliplatina 130 mg/m2, por infusão intravenosa, durante 2 horas, no dia 1; capecitabina 1 g/m2, por via oral, duas vezes ao dia, nos dias de 1 a 14; bevacizumabe 7,5 mg/kg, por infusão intravenosa, durante 30 a 90 minutos, no dia 1 a cada 3 semanas.
t Mesmo esquema do tratamento de câncer colorretal avançado, com ciclos repetidos a cada 2 semanas por 12 ciclos.
Nota: administrar gliconato de cálcio e sulfato de magnésio 30 minutos antes e depois da infusão da oxaliplatina para prevenir neurotoxicidade associada à quimioterapia
t Amplamente distribuída no organismo.
t Liga-se irreversivelmente às hemácias.
t Metabolismo plasmático rápido.
t Excreção renal.
t Meia-vida de eliminação de 270 a 390 horas.
t Dor abdominal (31% a 39%), obstipação (32%), diarreia (46% a 76%), perda de apetite (20% a 35%), náusea (64% a 83%), estomatite (14% a 42%), vômito (4% a 64%). Raramente colite pseudomembranosa.
t Anemia (64% a 81%), neutropenia, todos os tipos (7% a 81%), neutropenia febril (12%), anemia hemolítica e leucopenia (13% a 85%), trombocitopenia (30% a 77%), distúrbios tromboembólicos (2% a 8%).
t Tosse (11% a 35%), dispneia (13% a 20%). Raramente pneumonite grave e fibrose pulmonar.
t Fadiga (61% a 70%), febre (25% a 29%), neuropatias (48% a 56%), disestesia faringolaringeana (1% a 2%), dores nas costas e perda temporária da visão.
t Anafilaxia e reação de hipersensibilidade tardia (2% a 3%), edema (10% a 15%).
t Vacina oral de rotavírus humano: aumento do risco de infecção pela vacina.
o uso concomitante é contraindicado.
t Vacinas com vírus vivos: aumento do risco de infecção pela vacina. Se a vacina for necessária, administrar a vacina depois de três meses da descontinuação da quimioterapia.
t Alertar o paciente para evitar expor-se ao frio, tocar objetos gelados ou consumir bebidas geladas, pois isto poderá desencadear ou exacerbar neuropatias.
t Evitar vacinas a menos que aprovadas pelo médico.
t Orientar as pacientes para a utilização de métodos contraceptivos efetivos enquanto fazer uso de oxaliplatina. Em casos da ocorrência de gravidez, informar seu médico.
t Alertar sobre a ocorrência de Efeitos adversos comuns, como anorexia, náuseas, dores nas costas, tosse e febre.
t Orientar o paciente para relatar ao médico ou farmacêutico a ocorrência de vômito persistente, diarreia grave, estomatite, edema, dispneia, colite, parestesia ou déficits de percepção.
t Instruir o paciente para o relato de sinais e sintomas de extravasamento durante a administração.
t Alertar sobre a necessidade de evitar infecções, por meio de medidas higiênicas e protetoras, como lavar as mãos com frequência.
t Cuidado ao escovar os dentes, passar fio dental ou palito de dentes, barbear-se ou cortar as unhas, evitando sangramentos.
t Evitar esportes de contato ou outras situações as quais pode ocorrer sangramento ou lesão.
t Evitar pessoas que apresentem infecções ou que tenham recebido recente imunização com vacina oral contra poliomielite.
t Seguir protocolo local de manipulação e descarte de quimioterapia antineoplásica.
t Armazenar os frascos de oxaliplatina sob temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C, proteger da luz.
t Reconstituir com água para injeção ou glicose 5% (10 a 20 mL) na proporção de 5 mg/mL. Diluir em 250 a 500 mL de glicose 5%. A solução reconstituída e a diluída permanecem estáveis por 24 horas sob refrigeração. Nunca reconstituir ou diluir oxaliplatina com cloreto de sódio.
t Durante a manipulação e administração, oxaliplatina não deve entrar em contato com artefatos de alumínio.
t Substâncias alcalinas, incluindo fluoruracila e trometamol (excipiente comum nas preparações de ácido folínico), não devem ser misturadas com oxaliplatina.
t Caso a linha de infusão tenha sido utilizada previamente com outros medicamentos, enxaguá-la com glicose 5% antes de infundir oxaliplatina.
Atenção: considerar o risco de ocorrência de choque anafilático nos primeiros minutos após a administração de oxaliplatina.
Maria Isabel Fischer
Na Rename 2010: item 5.6.1
t Suspensão oral 50 mg/mL
t Esquistossomose intestinal por Schistossoma mansoni (estágio agudo e doença hepatosplênica crônica).
t Hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.
t Usar com cuidado nos casos de:
– epilepsia ou história de distúrbios convulsivos (pode precipitar convulsões).
– operação de maquinário ou direção de veículo automotor (risco de acidentes; a oxamniquina pode diminuir a habilidade para executar tais atividades).
– lactação (ver Apêndice B).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A)
t 20 mg/kg divididos em 2 doses com intervalo de 2 a 8 horas entre as doses.
t 15 mg/kg em dose única.
Nota: Dose individual não deve ultrapassar 20 mg/kg. A dose pode variar de 15 mg/kg a 60 mg/kg administrados em 2 a 3 dias. Parece haver relação entre o efeito terapêutico e tamanho, idade e peso da pessoa.
t Absorção: facilmente absorvida após administração oral.
t Biodisponibilidade: 50%, alimentos retardam a absorção.
t Tempo para pico de concentração sérica: 1 a 1,5 horas; porém há grande variabilidade interpessoal. Em pacientes com esquistossomose hepatosplênica é levemente retardado.
t Metabolismo: hepático, extenso.
t Meia-vida de eliminação: 1 a 2,5 horas. Em pacientes com esquistossomose heatosplênica é levemente prolongada.
t Excreção: Renal 2%.
t Tontura e sonolência transitórias podendo durar até 6 horas; cefaleia.
t Amnésia, distúrbios de comportamento, convulsões epileptiformes e alucinação ocorrem em aproximadamente 1/3 dos pacientes.
t Dor abdominal (ocasional) náusea (ocasional); vômito (ocasional); diarreia (ocasional); aumento de enzimas hepáticas de leve a moderado.
t Urina com coloração vermelha intensa.
t Aumento na contagem de eosinófilos.
t Urticária; exantema.
t Febre.
t Administrar após as refeições ou no final do dia para evitar efeitos adversos gastrintestinais.
t Armazenar à temperatura ambiente, entre 15 e 30 oC.
Thais Furtado de Souza
Na Rename 2010: item 1.1.1
t Gás inalante.
t Indução e manutenção de anestesia geral.
t Coadjuvante em manutenção de anestesia com outros anestésicos gerais (para analgesia).
t Analgesia em emergências traumatológicas, fisioterapia pós-operatória, trabalho de parto e dor em doença terminal.
t Coleção de ar em espaços pleural, pericárdico ou peritoneal.
t Obstrução intestinal.
t Oclusão do ouvido médio.
t Embolia arterial gasosa.
t Doença da descompressão.
t Doença pulmonar obstrutiva crônica.
t Enfisema pulmonar.
t Pneumotórax.
t Usar com cuidado nos casos de:
– susceptibilidade para hipertermia maligna.
– analgesia em pacientes com lesões na cabeça, comprometimento de consciência, lesões maxilofaciais ou sob forte sedação (não usar misturas de partes iguais de óxido nitroso e oxigênio).
– concentrações subanestésicas (pode determinar síndrome clinica semelhante a da anemia perniciosa, com hematopoiese megaloblástica e neuropatia subaguda, por interferência com o metabolismo de vitamina B12).
t Efeitos de toxicidade neurológica podem ocorrer mesmo sem alterações hematológicas precedentes.
t Minimizar exposição da equipe de saúde.
t Tem potencial de abuso.
t Pode diminuir a formação de células brancas.
t Pode determinar anemia megaloblástica.
t Não administrar de forma contínua, por mais de 24 horas, ou em frequência maior do que a cada quatro dias, sem supervisão e acompanhamento hematológica.
t Deve ser administrado com oxigênio, pois pode ocorrer hipóxia. A maior concentração que pode ser administrada com segurança é de 70%.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A).
t Administrar em mistura com 25% a 30% de oxigênio.
t Administrar em mistura com até 50% de oxigênio.
t Absorção: rapidamente absorvido na inalação.
t Coeficiente de partição sangue/gás: baixo.
t Distribuição: pequenas quantidades se difundem pela pele
t Eliminação: rápida, de forma inalterada pelos pulmões.
t Recuperação da anestesia: usualmente rápida.
t Hipotensão (5%).
t Neurite periférica.
t Náusea e vômito.
t Anemia megaloblástica e redução na formação de leucócitos (uso prolongado).
t Cisatracúrio: pode ocorrer prolongamento excessivo do bloqueio neuromuscular. Pode ser necessário reduzir a dose do cisatracúrio.
t Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum): aumento do risco de colapso cardiovascular e/ou retardo do efeito da anestesia. Descontinuar o uso da erva-de-são-joão pelo menos 5 dias antes da cirurgia.
t Alertar para a possibilidade de afetar a capacidade de realizar atividades que exigem atenção e coordenação motora como operar máquinas e dirigir automóveis.
t Alertar para o potencial de abuso.
t Manter sob temperatura ambiente, 15 a 30°C.
t Os cilindros contêm 50% de óxido nitroso e 50% de oxigênio, devendo ser protegidos do frio para prevenir separação dos gases.
Thais Furtado de Souza
Na Rename 2010: item 1.1.1
t Gás inalante.
t Coadjuvante na anestesia geral, utilizado como diluente para outros gases ou fármacos voláteis.
t Oxigenoterapia em condições de hipoxemia.
t Redução da pressão parcial de nitrogênio em embolia gasosa, pneumotórax, obstrução intestinal.
t Oxigenação hiperbárica.
t Tratamento de intoxicação por monóxido de carbono.
t Usar com cuidado nos casos de:
– retirada do oxigênio para corrigir excessos (não pode ser súbita devido ao risco de hipoxemia rebote).
– neonatos (o uso de oxigênio suplementar é controverso).
t Altas concentrações de oxigênio no ar inspirado (acima de 80%) produzem toxicidade, que é proporcional à concentração e ao tempo de duração da exposição.
t As válvulas do cilindro de oxigênio não devem ser engraxadas e a manipulação dos cilindros exige cuidados com fogo, pois há risco de explosão.
t Usar a menor dose eficaz, para se corrigir a hipoxemia sem introduzir narcose carbônica.
t Não é recomendado o uso de oxigênio durante o trabalho de parto.
t o oxigênio pode ser administrado por meio de sistemas que aumentem sua concentração no ar inspirado e aparelhos de respiração artificial.
t A umidificação do oxigênio pode ser necessária no momento de administração, dependendo do sistema utilizado.
t Grau de saturação de oxigênio deve ser de 94% a 98%, reduzindo-se em pacientes com risco de hipercapnia.
t A concentração de oxigênio nos gases anestésicos inspirados nunca deve ser menor que 21%.
t A dose de oxigênio é expressa em litros por minuto ou porcentagem e deve ser ajustada às necessidades de cada paciente.
t Quando for indicada administração contínua, devem ser empregadas as menores concentrações possíveis.
t A pressão de o2 no ar inspirado dilui-se como vapor de água e CO2, correspondendo a 105 mm Hg no alvéolo, nível que rapidamente é igualado, por difusão simples, no sangue. o2 liga-se ao componente heme da hemoglobina em quantidade proporcional a pressão parcial de o2 no sangue arterial e o gradiente de concentração determina, por fim, a liberação de o2 para os tecidos.
t Toxicidade pulmonar, hemorragia pulmonar, espessamento do septo alveolar.
t Depressão respiratória, narcose carbônica.
t Irritação do trato respiratório (tosse, ressecamento das mucosas, obstrução nasal, dor de garganta e desconforto subesternal).
t Retinopatia da prematuridade (fibroplasia retrolental) em recém-nascidos mantidos em altas saturações de oxigênio.
t Alcalose metabólica.
Consta no documento:
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